Os franciscanos chegam a Angra dos Reis no ano de 1650 e constroem seu primeiro convento nove anos depois (localizado no final da Rua das Palmeiras). Em 1710, a cidade sofre um ataque francês e o antigo convento é totalmente destruído, mas uma doação de generosa área na vila permite que seja construído um novo convento. As obras iniciam-se em 1758 e se arrastam até 1763, quando os franciscanos para lá se mudam Neste período, haviam 27 religiosos residentes no convento e em 1797 eram apenas 9. O elevado número de escravos que possuía o convento também torna-se um dado importante para o desenrolar da história, explicado pela grande extensão de terras pertencente a ele.
O Convento de São Bernardino de Sena permanece com a presença apenas dos frades franciscanos até 1824, quando o Governo da Província solicitou que fossem abrigados no convento meninos pobres e órfãos. Já em 1831 haviam apenas dois moradores, dando inicio à sua decadência.
Muitas foram as tentativas para tornar o espaço útil à cidade e sua população. Primeiramente o Governo Provincial entrou em negociação a fim de obter a cessão do convento ou a sua troca pelo edifício do seminário de Jaceucanga para que no convento fosse instalado o Liceu em 1839, mas o Definitório respondeu negativamente. Mas em 1840 foi realizado novo pedido de cessão por determinado tempo e mediante esmola, sendo, então, aceito. O Liceu não deu bom resultado, já que não foi possível boa convivência entre as duas funções no mesmo edifício. Em 1847 e 1849 tem-se documentos que comprovam o pedido pelo então guardião do convento na época para que cessasse o contrato estabelecido. (continua)
Muitas foram as tentativas para tornar o espaço útil à cidade e sua população. Primeiramente o Governo Provincial entrou em negociação a fim de obter a cessão do convento ou a sua troca pelo edifício do seminário de Jaceucanga para que no convento fosse instalado o Liceu em 1839, mas o Definitório respondeu negativamente. Mas em 1840 foi realizado novo pedido de cessão por determinado tempo e mediante esmola, sendo, então, aceito. O Liceu não deu bom resultado, já que não foi possível boa convivência entre as duas funções no mesmo edifício. Em 1847 e 1849 tem-se documentos que comprovam o pedido pelo então guardião do convento na época para que cessasse o contrato estabelecido. (continua)
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