foto: O abandonado convento de São Bernardino de Sena, a cada ano pedaços da alvenaria despencam no chão.
Se pudéssemos comparar Angra e Paraty no início do século, perceberíamos que o valor arquitetônico das residências do centro de Angra era muito superior às simples casinhas coloniais de Paraty. Angra era mais rica, chegou a possuir casarões ecléticos (estilo posterior ao colonial caracterizado por adornos, muitas vezes em excesso, nas fachadas).
Porém, Angra sempre sofreu mais influências externas (muito por conta do porto), enquanto Paraty quase se transformou em cidade fantasma até a abertura da Rio-Santos e a invasão dos paulistas.foto: O centro histórico de Paraty, casarões restaurados e muitas casas novas construídas como se fossem antigas (fake).
Angra, vem se transformando a cada tempo, como quem almeja alcançar o futuro, mas se esquecendo, não valorizando e não preservando seu passado.
Paraty abriga um escritório técnico do IPHAN, dentro do centro histórico, impondo regras rígidas e fiscalizando de perto. Em Angra pouco percebemos a ação do Iphan, muitas edificações históricas nem se quer são tombadas pelo órgão, se limitando ao tombamento estadual pelo Inepac, órgão que não mostra qualquer tipo de ação.
Esta semana vamos levantar algumas questões sobre o patrimônio histórico arquitetônico do Centro de Angra. Minha intenção é abrir os olhos do angrense para o incalculável valor de seu patrimônio e mostrar como ele vem sendo tratado, a situação de abandono, as ações erradas executadas para preservar e o que realmente devemos fazer para garantir a adequada preservação e a exploração turístico-cultural de toda essa valiosidade.
foto: Acervo de peças sacras de incalculável valor histórico entulhadas numa sala da Igreja da Lapa (museu de arte sacra).
Porém, Angra sempre sofreu mais influências externas (muito por conta do porto), enquanto Paraty quase se transformou em cidade fantasma até a abertura da Rio-Santos e a invasão dos paulistas.foto: O centro histórico de Paraty, casarões restaurados e muitas casas novas construídas como se fossem antigas (fake).
Angra, vem se transformando a cada tempo, como quem almeja alcançar o futuro, mas se esquecendo, não valorizando e não preservando seu passado.
Paraty abriga um escritório técnico do IPHAN, dentro do centro histórico, impondo regras rígidas e fiscalizando de perto. Em Angra pouco percebemos a ação do Iphan, muitas edificações históricas nem se quer são tombadas pelo órgão, se limitando ao tombamento estadual pelo Inepac, órgão que não mostra qualquer tipo de ação.
Esta semana vamos levantar algumas questões sobre o patrimônio histórico arquitetônico do Centro de Angra. Minha intenção é abrir os olhos do angrense para o incalculável valor de seu patrimônio e mostrar como ele vem sendo tratado, a situação de abandono, as ações erradas executadas para preservar e o que realmente devemos fazer para garantir a adequada preservação e a exploração turístico-cultural de toda essa valiosidade.
foto: Acervo de peças sacras de incalculável valor histórico entulhadas numa sala da Igreja da Lapa (museu de arte sacra).
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