Não sei se todos sabem (pois deveriam saber), existe uma lei que deixa claro o limite de 80 cm de altura permitida para muros de propriedades onde é possível nós, simples mortais (além dos turistas), avistarmos o mar ou qualquer paisagem natural ou histórica. No caso do contorno, quase 80% das praias estão privatizadas, inacessíveis e invisíveis por terra. Acima dos 80 cm só é permitido cerca em grade ou qualquer outro material que garanta a liberdade da paisagem para o pedestre.
Ainda existem, porém muito escassos, pontos onde é possível avistar o mar e a tão vangloriada paisagem natural angrense. Não podemos deixar que seus donos as fechem. São propriedades caras e parece que nesse mundo dinheiro = poder. Poder fazer o que quiser, mesmo contra a lei.
Proponho uma ação por parte da prefeitura. Dar um prazo para os proprietários de casas e lotes na estrada do Contorno quebrarem seus muros e se adequarem a lei. Depois, caso não haja movimento, mandar uma dezena de peões com um marretão (apelidada de sexta-feira) e abrir de volta para o mundo a nossa bela paisagem, abrir para o povo.
Sabemos que isso demanda vontade política e coragem.... eu apenas explano minhas utopias.
Já imaginaram caminhar, correr, pedalar, dirigir, viver a Estrada do Contorno, chamada de Corredor Turístico? Onde está o respeito com com turismo e com o patrimônio natural? Onde está o respeito com os direitos do coletivo, do público?
Imaginem a sequência de imagens neste trajeto que podem ser restauradas, agora complemente a visão no espaço-tempo com uma calçada bem projetada e executada, uma ciclovia e uma caixa de rua suficiente para duas mãos (hj encontramos pontos muito estreitos e próximos a curvas - se é para ter a estrada deve ser com segurança).
Tudo ainda pode acontecer, ainda pode ser muito melhor.
Ainda existem, porém muito escassos, pontos onde é possível avistar o mar e a tão vangloriada paisagem natural angrense. Não podemos deixar que seus donos as fechem. São propriedades caras e parece que nesse mundo dinheiro = poder. Poder fazer o que quiser, mesmo contra a lei.
Proponho uma ação por parte da prefeitura. Dar um prazo para os proprietários de casas e lotes na estrada do Contorno quebrarem seus muros e se adequarem a lei. Depois, caso não haja movimento, mandar uma dezena de peões com um marretão (apelidada de sexta-feira) e abrir de volta para o mundo a nossa bela paisagem, abrir para o povo.
Sabemos que isso demanda vontade política e coragem.... eu apenas explano minhas utopias.
Já imaginaram caminhar, correr, pedalar, dirigir, viver a Estrada do Contorno, chamada de Corredor Turístico? Onde está o respeito com com turismo e com o patrimônio natural? Onde está o respeito com os direitos do coletivo, do público?
Imaginem a sequência de imagens neste trajeto que podem ser restauradas, agora complemente a visão no espaço-tempo com uma calçada bem projetada e executada, uma ciclovia e uma caixa de rua suficiente para duas mãos (hj encontramos pontos muito estreitos e próximos a curvas - se é para ter a estrada deve ser com segurança).
Tudo ainda pode acontecer, ainda pode ser muito melhor.
3 comentários:
Gostei tanto que republiquei em meu blog.
Andrei
Até que enfim este assunto foi abordado por algum blog...
Realmente é um pouco caso que fazem com a lei e com o código de obras do município de Angra dos Reis no que se refere ao patrimônio paisagístico da cidade...
Aliás... Todas as leis elaboradas para esta cidade deveriam ser queimadas em praça pública porque aqui nesta terra o que prevalece é a total bandalheira...
Hà de chegar o dia que pagaremos tarifa para apreciar o mar... por uma pequena fresta no muro...
E agora ainda vendem mais um pedaço do paraíso, querem privatizar toda a região do Tanguá. Um absurdo, Angra vem se tornando cadavez mais dos REIS.
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